quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Leishmaniose não! Proteja seu cão!


A Leishmaniose visceral canina é uma doença grave que acomete vários mamíferos, transmitida por um protozoário que tem o nome científico de Leishmania chagasi (infantum). O seu principal transmissor (vetor) é um inseto (flebotomíneo), da espécie Lutzomyia longipalpis, também conhecido como “mosquito palha”. O contágio em cães e no homem ocorre através da picada do inseto infectado.

 O cão é considerado um importante reservatório do parasita pela sua proximidade com o homem e constitui o principal elo na cadeia de transmissão de Leishmaniose visceral nas zonas urbanas. Há outros animais silvestres que podem servir de hospedeiros intermediários desta doença, mas é impossível pegar a doença por contato direto com esses animais.

A Leishmaniose não é transmitida através de lambidas, mordidas ou afagos. O contágio ocorre somente através da picada da fêmea infectada do “mosquito palha”.

Principais sintomas

O aparecimento dos primeiros sintomas da Leishmaniose, após a transmissão pela picada do “mosquito palha”, pode demorar semanas ou até alguns anos; cerca de 20% dos animais infectados podem nunca manifestar sintomas. A maioria dos animais aparenta estar saudáveis na época do diagnóstico clínico, mas quando desenvolvem a doença podem apresentar os seguintes sintomas:

 * Apatia (desânimo, fraqueza, sonolência);

 * Perda de apetite;

 * Emagrecimento rápido;

 * Feridas na pele, principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a cicatrizar);

 * Pelos opacos, descamação e perda de pelos;

 * Crescimento anormal das unhas (onicogrifose) com o avanço da doença;

 * Aumento abdominal (“barriga inchada” pelo aumento do fígado e do baço);

 * Problemas oculares (olho vermelho, secreção ocular);

 * Diarreia, vômito e sangramento intestinal.

Diagnóstico

Ainda não existe um método de diagnóstico que seja 100% específico para identificação da Leishmaniose visceral canina. Porém, a associação dos vários métodos disponíveis permite a obtenção de diagnósticos com boa sensibilidade e especificidade. Ao observar que seu animal está com sintomas que podem ser indicativos de Leishmaniose, é importante que você consulte um veterinário de sua confiança o mais rápido possível.

O diagnóstico da Leishmaniose é complexo e requer a realização de vários exames laboratoriais associados ao exame clínico para se chegar a um resultado definitivo. Geralmente, são realizados exames iniciais de triagem, chamados exames sorológicos (ELISA e RIFI) e depois devem ser solicitados os exames parasitológicos ou moleculares para confirmar a infecção. Não existem métodos de diagnóstico que sejam 100% confiáveis.

Portanto, recomenda-se:

 * Utilizar sempre mais de um método diagnóstico durante o exame de um animal suspeito de estar com Leishmaniose visceral canina, pois o uso isolado de determinada técnica pode dar margem à ocorrência de falsos negativos ou falsos positivos.

 * Peça ao veterinário que acompanhe a etapa de coleta do material para garantir que a mostra seja adequadamente coletada e conservada, e que seja enviada a um laboratório credenciado e de confiança.

 * Sempre realizar um exame parasitológico ou molecular para confirmar a infecção.

Como você pode ajudar?

Como a Leishmaniose visceral canina é uma doença grave e seu tratamento é complexo, a prevenção é a estratégia mais recomendada para o controle dessa doença.

O controle do inseto transmissor é considerado a melhor opção na luta contra a doença, segundo a Fundação Nacional da Saúde.

Cuidado com áreas de potencial contágio

Os donos dos cães devem observar alguns cuidados em áreas úmidas ou de decomposição de lixo:

 * Evitar acúmulos de lixono quintal e descartar o lixo adequadamente: é uma maneira de contribuir para a saúde do meio ambiente e ao mesmo tempo evitar a proliferação dos mosquitos.

 * Manter o ambiente do cão, o quintal ou a varanda sempre limpos, livre de fezes e acúmulo de restos de alimentos e folhagens.

 * Manter a grama e o mato sempre cortados, com retirada de entulhos e lixo, evitando a formação de uma fonte de umidade e de matéria orgânica em decomposição.

 * Utilizar spray repelentes ou inseticidas ou cultivar plantas com ação repelente, como a citronela ou neem, no ambiente.

Medidas para proteger o seu cão da leishmaniose visceral canina

 * Vacine o seu cão anualmente com vacinas específicas para a Leishmaniose.

 * Utilize coleiras impregnadas com inseticidas ou produtos com solução em gotas aplicadas topicamente de ação prolongada, que devem ser reaplicados a cada mês, inclusive ao transportar os animais para outras regiões

 * Evite passeios com o seu cão no final da tarde e início da noite, que é o horário de maior atividade do mosquito palha

 * Use telas de malha bem fina no canil ou na casinha do cachorro, nas portas e janelas de sua casa

 * Utilize plantas com ação repelente a mosquitos (como citronela e neem)

 * Manter o abrigo do seu cão sempre limpo, sem fezes ou restos de alimento.

FONTE: WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal



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